domingo, 7 de janeiro de 2018

Tenho reticências sobre esta afirmação. Seria então negar o currículo oculto?! Será? Conforme revela Perrenoud (2005), “a abordagem a partir do currículo real e da experiência de vida tem consequências enormes quanto ao papel do professor”, pois, “se ensinamos o ‘que somos’, segundo uma fórmula que convém tanto à educação quanto à sociedade, o primeiro recurso da escola seria o grau de cidadania dos professores”. Se é nas interações (conforme o pensamento Vygotskyano) que travamos a nossa aprendizagem. Como então entender que o aluno é pura simplesmente um objeto de depósito de conteúdos programáticos? Então, seria também uma contradição da educação humanitária que nos põe a pensar o nosso Patrono da educação brasileira, o Mestre, pensador da educação, Paulo Freire. Por todo esse caminho, não há como não intervir nos comportamentos, valores, princípios... Inclusive há Escolas que de tão "classistas" fazem com que o aluno sinta vergonha de suas origens, tal é a valorização dada a uma determinada cultura considerada de sucesso pela mídia. Consigo imaginar que a formação é de responsabilidade conjunta. Pais e educadores estão na parceria desde a matrícula onde há a escolha de um determinado Projeto Pedagógico  que embasa a funcionalidade educacional até a sua vida no cotidiano escolar. Sim. Muitas escolas constroem o seu Projeto com a devida consciência e de fato executam o que registraram no documento. Outras, sem a devida preparação, assimilam documentos alheios considerando por vezes a moda da vez em detrimento das discussões necessárias entre todos os membros representativos do Currículo Escolar. 

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