Eis
que as estações avisam: o tempo passa!
Um belo dia, descobrimos que somos um ‘Rebento’.
‘Um
substantivo abstrato... ’ (como disse Gilberto Gil)
E,
que em algum momento, a vida vem para cada rebento.
Em
forma de acontecimento, desemboca na condição da finitude...
Se
assim não fosse, levaríamos essa labuta com menos sensibilidade ainda.
Eis
que as estações avisam: o tempo passa!
Mas,
nem sempre ouvimos ou simplesmente, entendemos...
Versos são jogados na prosa pelo dia-a-dia...
E,
porque não têm rimas,
Não
há muita chance de alguém perceber a poesia.
Há
prosa no cotidiano, há poesia na rotina e também no verso e no reverso...
No
íntimo, somos todos uns bobos a sonhar!
Melhor seria se as nossas inteligências não
atrapalhassem!
Não há
explicações para tudo.
Depois,
quem foi que disse que a vida cultiva a lógica?
Há quem
diga que ela trata melhor a quem presta atenção ao que não faz barulho.
Ouvir
os sons inaudíveis possibilitaria aos ouvidos uma melodia de compasso harmonioso...
Mas, no
final das contas, o quê pode ser uma face diante de tantas?
Só o coração que sente pra saber falar com precisão!
Isto é, se lhe for permitido.
4 comentários:
Bem verdade, cara Tereza!
Tereza, sou sua fã! Adoro seus textos, poemas e palestras. Parabéns!
Grata pelo carinho de sempre, Gil!
Descobri! Prof. Jackson lendo meus escritos! Honrada!
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