terça-feira, 29 de junho de 2021

Brasil: mais que uma seleção, uma nação de apaixonados por este país!


 Brasil: mais que uma seleção, uma nação de apaixonados por este país! Não vou falar de jogo. Nem vou analisar resultado. Não entendo de futebol. Mas, não é técnica que dá alegria ao torcedor apaixonado. Por isso, não me venham com argumentos de que jogamos mal. A maioria dos brasileiros como eu se contenta em vencer o adversário. Jogos brilhantes não necessariamente se constituem em placar favorável. E isso no final das contas, é o que interessa: ganhar um jogo, vencer uma partida de futebol, fazer a torcida vibrar. Mesmo que antes disso seja preciso, duvidar, sofrer, suplicar e, finalmente, buscar na fé a certeza da vitória. Há nisso um misto de paixão e loucura, de insanidade e do despertar da consciência patriótica. Nessa contradição, há pouca lógica e muito de sentimento. De um sentimento profundo que escondido lá no fundo de cada um de nós consegue aflorar o amor civil transbordando em lágrimas, em gritos, em gestos, em risos e abraços! Olhares que fitam um horizonte como quem procuram o invisível. Há uma vontade enorme de orgulhosamente apresentar para o mundo todo o melhor de nós. Talvez a bola seja apenas uma desculpa. Talvez ela apenas represente a força de nossa gente. As pernas dos jogadores bem que substituem os braços dos trabalhadores. Em todo o espetáculo, uma natureza espontânea, livre e leve que traduz a alegria de nosso povo que, quando unido, não se permite no temor. É esse aspecto sobre o qual venho ressaltar. A sensação de que na tão criticada ‘copa 2014’ temos um saldo pra lá de positivo que é um elo forte: o amor ao nosso país. Somos então, ‘um’ de fato! Sedentos de um ‘gol’ na vida cidadã. Um ‘gol’ que faça nossa natureza de eternos adormecidos ‘em berço esplêndido’ despertar para a certeza de que somos um país menos sofrido formado por uma gente mais alegre. Nessa perspectiva, temos no futebol uma forma mágica de simbolizar a harmonia de nossa gente que tem por índole a alma pacífica, mas nem por isso menos vibrante. Que espera pelo milagre do ‘gol’ da vida!

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