domingo, 3 de setembro de 2017


Fala de agradecimento pela honraria em receber
a comenda “Sebrão Sobrinho” em 28/Agosto/2016
Quero cumprimentar a mesa, saudando seus componentes.
Quero abraçar a minha família, que ao modo da canção “O boiadeiro” de Luiz Gonzaga, “... É pequenina é miudinha é quase nada, mas não tem outra mais bonita no lugar...”
Quero agradecer ao Criador pelas faculdades mentais e sensoriais que me permitem viver plenamente.
Agradecer aos amigos, que junto a mim trilharam caminhos e escreveram histórias que me construíram e que continuam me ajudando a cada dia a me reconstruir.
Quero pensar um pouco nos nãos da vida, que enquanto desafios para superação me permitiram transformações essenciais ao que hoje sou.
Quero então agradecer aos que me educaram e aos que ainda me educam com suas intervenções, visto que esse processo de crescimento é contínuo e infinito e que encontramos em todas as pessoas que cruzam o nosso caminho.
E, finalmente dizer que por acreditar na poesia fora dos versos, busco as emoções que estão na vida, nas atitudes e que cabem direitinho para o exercício da Arte.
(E ai de nós sem a possibilidade da Arte em nosso caminhar!)
Por isso, às vezes faço versos...
Como este que intitulei de:

“Alento”
e agora divido aqui com todos vocês:
Por vezes as palavras
- Que tanto privilegio -
Fogem com medo dos meus sentimentos.
Em seu lugar, enxugo lágrimas
Que insistem querer lavar meus pensamentos.
Lembranças e desejos,
Saudades e esperanças,
Barulho e silêncio,
Duelam assustados em grande tormento.
Na torcida, tem o amor
Que com muito entusiasmo vibra.
Então, pego carona na energia amorosa da vida
Dando as mãos ao tempo de criança
e contemplando a paisagem do breve instante
que - por menor que seja -
Bem que me serve de alento.
Obrigada!
Tereza Cristina

Nenhum comentário: