À margem
(Tereza Cristina)
Não
me informe com infâmias!
Meu
cérebro, saturado de sua lucidez,
Dispensa
as considerações.
Quero
estar alheia de notícias vãs.
E
fecho a porta dos olhos e ouvidos.
Saber
que entope minha alma,
Não me importa.
Desligo
então, o rádio e a TV.
Quero
páginas com poemas.
Catalogadas
a dedos.
Meus!
Quero
crônicas de vida.
Histórias
de gente sofrida.
Conhecer
o seu dilema
E
nele, entender o gineceu.
Quero
ver jardins floridos
Paisagens
naturais
Água
doce cristalina
Saltitar
feito menina!
Quero
música com ânima!
Sons
que tricotam esperança.
Palavras
de autoestima
Carregadas
de lembranças.
Deixa-me
escolher
O
mundo que’u quero ter!
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